"Jogo da memória" e "Acerta e ganha"

O jogo da memória, como quase toda a gente deve saber, consiste em encontrar os pares com a mesma imagem, sendo que todas as imagens estão viradas e misturadas umas com as outras. Em primeiro lugar, tivemos que pesquisar imagens relacionadas com o tema e em forma de cartoon, depois imprimimos na Biblioteca da nossa escola, compramos as cartolinas necessárias e, por fim, fizemos os recortes e colagens. Como foi referido no post anterior, na sessão do dia 28 de Março pedimos o auxílio de alguns colegas da nossa turma para ajudarem-nos a "testar" os jogos. 

Seguem-se as fotografias que tirámos à Madalena e à Mafalda a jogarem o jogo da memória.

O jogo acerta e ganha consiste em fazermos 5 perguntas aos alunos para verificarmos se eles conseguiram aprender e reter a informação mais importante que lhes transmitimos, assim como algumas curiosidades acerca do tema. Para este jogo também utilizámos cartolinas onde colocámos a pergunta e as três opções de resposta.

Para a realização de todas estas actividades tivemos que fazer algumas dobragens, cortes, colagens a até mesmo alguma pesquisa! Encontram-se em baixo duas fotos que demonstram o trabalho que temos vindo a realizar nas últimas aulas.

"Em busca da palavra perdida"

Este jogo consiste em esconder pelo pavilhão de ginástica as várias letras que compõem as palavras "BIODIVERSIDADE MARINHA". Os alunos terão, em primeiro lugar de encontrar as várias letras e, depois, formar as duas palavras. Os principais objectivos desta actividade são: fomentar o espírito de equipa para encontrarem as várias letras que estão espalhadas e aprenderem um novo conceito muito importante para o contexto do nosso projecto de sensibilização: Biodiversidade marinha.

Para esta actividade utilizámos cartolinas, cola e imprimimos as letras na biblioteca da nossa escola.

Para testar a duração e o nível de dificuldade deste jogo, na sessão do dia 28 de Março pedimos o auxílio a alguns colegas da nossa turma e ao professor João Raposo para realizarem os jogos. Encontram-se em seguida as fotografias tiradas durante a aula e no blog de grupo encontra-se um vídeo  relativo a este jogo (http://www.biodiversidade12ap.blogspot.com).

"Teste" ao professor João Raposo

1ª Actividade - Simulação da destruição do fundo marinho

 Esta actividade tinha sido encontrada no 1º período pela Joana Simão, e todas concordámos na altura que seria interessante realizarmos junto das crianças.
No passado dia 14 de Março dirigimo-nos ao laboratório da escola Básica nº 1 do Pontal para experimentarmos esta actividade.

Material:

• Aquário
• Rede e anzóis (com respectiva linha)
• Paus apanhados na praia
• Areia
• Ervas 

Material utilizado

Anzóis

Esta actividade tem como principal objectivo, mostrar aos alunos que ao destruirmos o fundo marinho, como por exemplo as pradarias marinhas representadas pelas ervas, estamos a por em causa toda a biodiversidade lá existente, como os cavalos-marinhos. Esta actividade também tem como objectivo alertar as crianças para a pesca realizada de forma inadequada, prejudicando deste modo todo o habitat envolvente.  

Anzol a destruir o fundo marinho

 Começámos por encher o fundo do aquário com areia, depois colocámos as ervas e alguns paus, atámos o fio ao anzol e simulamos o seu efeito nas ervas marinhas.
No final da experiência, arrumámos todo o material e o aquário ficou guardado no laboratório da escola.







Em seguida segue um pequeno vídeo que fizemos no laboratório da escola Básica nº 1 do Pontal.

Jogos de sensibilização para as crianças

Após uma fase de pesquisa e de tratamento de toda a informação que obtivemos, o nosso grupo iniciou uma parte mais prática do nosso projecto: a realização de jogos didácticos e a preparação de um power point que iremos apresentar aos alunos do 4º ano da Escola Básica nº 1 do Pontal. Escolhemos começar a nossa campanha de sensibilização pelas crianças desta faixa etária pois pensamos que estas devem ser, logo desde pequenas, educadas no sentido da preservação de toda a biodiversidade existe no mundo que as rodeia.

Depois de pedidas todas as autorizações necessárias para a realização das actividades com os alunos da Escola Básica nº1 do Pontal, o grupo reuniu-se com a professora desta turma, a professora Eduarda. Esta mostrou-se entusiasmada com o nosso projecto de sensibilização dos alunos do 4º ano sobre a temática da perda da biodiversidade e colocou-nos à vontade para utilizarmos o material do "laboratório" da escola para realizarmos as actividades.

Assim, após alguma pesquisa do que seria exequível realizar junto dos alunos do 4º ano, chegámos à conclusão que iremos fazer 4 jogos/actividades depois de uma pequena apresentação interactiva em power point, onde vamos explicar às crianças, de uma forma que permita a sua participação e entusiasmo, um pouco da parte teórica do nosso trabalho: o que é o cavalo-marinho, onde habita, explicar onde se localiza a ria Formosa, quais as causas para a diminuição da população de cavalos-marinhos e o que poderemos fazer para inverter esta situação, são alguns dos tópicos que iremos abordar. No final das actividades decidimos entregar um diploma a todos os alunos que participaram na actividade e um panfleto para que as crianças entreguem aos pais/encarregados de educação/familiares e, assim, estamos também a sensibilizar outras faixas etárias.

As jogos/actividades que lhes iremos apresentar são as seguintes:

• Simulação da destruição do fundo marinho;
• "Em busca da palavra perdida";
• "Jogo da memória";
• "Acerta e ganha".

Conclusão da pesquisa relativa às pradarias marinhas

Na aula passada, do dia 14 de Fevereiro, eu e a Rita estivemos a concluir a selecção da informação que irá ser necessária para o nosso projecto ao abordarmos o habitat natural dos cavalos-marinhos.

A informação encontrada e tratada foi a seguinte:

Pradarias marinhas

As pradarias marinhas (constituídas por plantas aquáticas) encontram-se distribuídas nos oceanos, nas águas costeiras, nas lagoas, nas rias ou nos estuários. Ocupam grandes extensões em fundos de areia ou fundo lodoso, e em zonas bem iluminadas podem alcançar profundidades de 30 metros ou mais.

Ervas marinhas e algas, como distingui-las?

As ervas marinhas têm raízes que penetram no sedimento e agarram-se ao fundo criando sistemas de raízes compactos e resistentes à erosão costeira. As algas não têm raízes, e agarram-se por um disco mais ou menos frágil a superfícies lisas de rochas, pedras e conchas.

As ervas marinhas têm rizomas de onde saem várias folhas, produzem flor e fruto enquanto as algas não.

Pradarias marinhas

Na aula do dia 31 de Janeiro, eu e a Rita estivemos a pesquisar acerca das pradarias marinhas, que são o habitat natural dos cavalos-marinhos e daí a sua importância para o projecto.

Com esta pesquisa, para além do conhecimento acerca das pradarias, encontrámos informação que servirá para as actividades de sensibilização com as crianças que iremos realizar.

Em seguida encontram-se os sites mais importantes consultados por nós:

 - http://www.pradariasmarinhas.com/pradarias_junior.pdf

 - http://www.pradariasmarinhas.com/

 - http://www.ccmar.ualg.pt/biomares/pradarias_marinhas.html

 - http://www.cienciaviva.pt/rede/oceanos/materiai/Ervas%20marinhas%20Ecologia%20e%20Producao%20Primaria%20Joao%20Silva.pdf

 Da informação encontrada a mais importante para o nosso projecto é a seguinte:

 Cymodocea nodosa é a espécie predominante na Ria Formosa e é uma planta característica de águas mais quentes e a sua distribuição vai desde o Mediterrâneo, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias, com o seu limite de distribuição sul no Senegal. O limite de distribuição no Atlântico Norte é o Estuário do Rio Sado. Esta espécie pode ser encontrada em zonas de águas pouco profundas como os estuários e lagoas costeiras e em zonas costeiras de mar aberto até aos 50 metros de profundidade como nas Ilhas Canárias e no Mediterrâneo.

Distribuição geográfica na costa da Europa

As ervas marinhas são angiospérmicas (plantas com flor) e têm um rizoma que cresce na horizontal mas com a particularidade de ter em cada internó, rizomas verticais dos quais saem as folhas em número que varia de 1 a 4 em cada ramo vertical. O rizoma pode crescer vários metros por ano e é por isso considerada uma espécie pioneira e apta a iniciar a colonização de zonas desprovidas de vegetação.

ilustração de Cymodocea nodosa

Qual a sua função ecológica?

- As pradarias de ervas marinhas são caracterizadas por uma elevada produtividade, sendo um dos mais produtivos sistemas da biosfera;

- Estabilizam os sedimentos;

- Diminuem a erosão costeira, ao dissiparem a energia das ondas e das correntes;

- Melhoram a qualidade da água, promovendo a sedimentação de matéria em suspensão e a absorvendo os nutrientes da água e dos sedimentos;

- Promovem o aumento da biodiversidade, proporcionando habitats para outras espécies vegetais e animais (abrigo, alimentação, reprodução).

Cymodocea nodosa